Assim, os ODS fazem parte de uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015, composta por 17 objetivos, 169 metas e 231 indicadores, a serem atingidos até 2030. Eles substituíram os Objetivos do Milênio, válidos até 2015. Os ODS foram construídos em um processo de negociação mundial, que
teve início em 2013, e entraram em vigor em janeiro de 2016. Para alcançar estes ODS, requer-se a parceria de governos, setor privado, sociedade civil e cidadãos comuns para garantir a “entrega” de um planeta melhor para as futuras gerações. Assim, os ODS são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade.
A implementação da agenda 2030 deve considerar a interconexão entre os ODS e suas metas, e as quatro dimensões principais, conforme apresentado na descrição e figura a seguir:
Nações Unidas
– Social: relacionada às necessidades humanas, de saúde, educação, melhoria da qualidade de vida e justiça.
– Ambiental: trata de energias renováveis, saneamento ambiental, preservação e conservação do meio ambiente, com ações que vão da reversão do desmatamento, proteção das florestas e da biodiversidade, combate à desertificação, uso sustentável dos oceanos e recursos marinhos até a adoção de medidas efetivas contra mudanças climáticas.
– Econômica: aborda o uso e o esgotamento dos recursos naturais, a produção de resíduos, o consumo de energia, entre outros.
– Institucional: diz respeito às capacidades de colocar em prática os ODS.


