Nesta atividade, vamos refletir sobre a importância das órteses plantares e digitais, compreendendo suas características, indicações e benefícios para a saúde. O objetivo é relacionar teoria e prática clínica

Nesta atividade, vamos refletir sobre a importância das órteses plantares e digitais, compreendendo suas características, indicações e benefícios para a saúde. O objetivo é relacionar teoria e prática clínica, reconhecendo a relevância dessas órteses no tratamento podológico.

Os pés são a base de sustentação do corpo e influenciam diretamente o equilíbrio, a postura e a saúde musculoesquelética. Cada pessoa possui um padrão de pisada único, que determina como o peso é distribuído durante a marcha e nas atividades do dia a dia. Alterações nesse padrão podem gerar sobrecargas, dores recorrentes, deformidades e até predisposição a lesões em articulações como tornozelos, joelhos, quadris e coluna.

Por esse motivo, a avaliação podológica da pisada é um cuidado essencial tanto na prevenção quanto no tratamento de alterações posturais e funcionais. Através de análises clínicas, observação do caminhar e, em alguns casos, exames complementares como a baropodometria, o podólogo consegue identificar se a pisada é neutra, pronada ou supinada, além de reconhecer desequilíbrios que passam despercebidos no dia a dia.

Quando identificadas alterações, o uso de órteses plantares personalizadas torna-se uma das principais ferramentas terapêuticas. Diferente de palmilhas padronizadas, as órteses confeccionadas na podologia são planejadas para cada paciente, respeitando a anatomia do pé, as necessidades funcionais e os objetivos de tratamento. Elas ajudam a redistribuir as cargas, corrigir o alinhamento, reduzir dores e prevenir complicações futuras.

O cuidado contínuo com a pisada, aliado à indicação correta de órteses, promove não apenas alívio imediato dos sintomas, mas também qualidade de vida a longo prazo. Ao corrigir pequenos desequilíbrios desde cedo, evita-se o agravamento de problemas que poderiam comprometer a mobilidade e a saúde geral.

Assim, o acompanhamento podológico deve ser valorizado como parte integrante da prevenção em saúde, garantindo que cada passo seja dado com mais equilíbrio, conforto e segurança.

CARVALHO, Carlos Eduardo de. Órteses das unhas e dos pés. Maringá, PR: Unicesumar, 2021. 176 p. Reimpr. 2023.

Analise o quadro clínico a seguir: 

Jean entra em contato com sua clínica e agenda uma avaliação da pisada. Ele relata dor intensa na região do antepé, localizada na área dos dedos, descrevendo a sensação de “uma pedra dentro do sapato”. Essa queixa caracteriza uma metatarsalgia, ou seja, dor na região da cabeça dos metatarsos. Ao chegar para a consulta, você já observa como ele anda/marcha.

Observe o pé do paciente na imagem abaixo:

Figura 1: Pé cavo e localização da dor em casos de metatarsalgia. A Imagem 1 mostra um pé cavo, caracterizado pelo arco plantar acentuado e redução da área de apoio. A Imagem 2 mostra a localização típica da dor relatada na metatarsalgia, evidenciada em diferentes ângulos do pé, destacada em vermelho na região das cabeças dos metatarsos.

Fonte: Figura elaborada pelo autor com uso de Inteligência Artificial – ChatGPT/DALL·E, 2025.

Após a observação inicial, você levantou a hipótese diagnóstica de pé cavo, mas ainda realizará os exames necessários para confirmação. Com base nisso, responda às questões a seguir: 

1. A correta identificação do tipo de pisada é fundamental para a prevenção e o tratamento de diversas alterações. Nesse contexto, a avaliação podológica torna-se indispensável. O podologista utiliza métodos clínicos, equipamentos de baropodometria e análise biomecânica para compreender como o pé interage com o solo e quais consequências esse padrão pode trazer à saúde.

A seguir, descreva as características dos equipamentos utilizados para a avaliação adequada neste caso:

1. a) Plantígrafo
2. b) Podoscópio
3. c) Baropodômetro
4. Descreva o que é metatarsalgia, que é a principal queixa do seu paciente.
5. Você chegou ao diagnóstico de pé cavo, então descreva para o seu paciente as características desse tipo de alteração:
6. a) Caracterize o pé cavo e o que ele pode causar.
7. b) Descreva as possíveis causas que levam ao pé cavo.
8. c) Oriente o paciente quanto aos movimentos que ele deve realizar na sua rotina diária para melhorar seu quadro clínico:

Orientações para desenvolver sua atividade MAPA:

1. Leia o livro da disciplina.
2. Assista às aulas conceituais.
3. Assista ao vídeo de orientação para a realização da atividade. Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=zqQgnmhQIoM (copiar e colar no navegador de internet).
4. Baixe o “Formulário/modelo de entrega do MAPA“, disponível no ambiente Studeo, na pasta “Material da Disciplina”, e preencha corretamente todos os campos solicitados.
5. Anexe seu modelo de entrega do MAPA respondido no espaço específico da atividade MAPA.
6. Lembre-se de clicar em “Finalizar” para efetivar sua participação.
7. Evite plágio de informações, lembre-se que evidências de cópias de materiais, incluindo de outros acadêmicos, sem devidas referências, serão inquestionavelmente zeradas. As citações e referências, mesmo que do livro da disciplina, devem ser realizadas conforme normas da Instituição de Ensino.

*Essa atividade faz parte da composição de notas da disciplina. Sua realização é muito importante.

Bom trabalho!