O preconceito e as diversas violências são dilemas que as Ciências Humanas discutem há mais de um século. Dentro do ambiente escolar, é uma questão costumeira e determinante.
A seguir temos um estudo de caso fictício, mas que pode acontecer dentro da escola:
Marcia é professora do 5º ano do Ensino Fundamental em uma escola pública municipal, no município em que reside. Ela escolheu essa profissão inspirada em promover uma mudança qualitativa na vida de crianças e adolescentes, ao valorizar a Educação e a Ciência. Marcia é formada em Pedagogia e tem especialização em Psicopedagogia, sempre demonstrou atenção e interesse por sua área de conhecimento. Em sua vida, destacou-se por um desempenho positivo dentro da escola. Diante disso, é reconhecida por alunos, pais e pela direção escolar.
Marcia foi convidada para ministrar aulas em uma instituição que atende Ensino Fundamental I, II e Ensino Médio. Essa escola é marcada por problemas de desempenho e comportamento dos alunos. Ela aceitou esse desafio, e sabia do perfil da instituição escolar, que estava inserida em um bairro de alto índice de violência.
Sua experiência profissional na escola foi impactante. A professora Marcia foi alvo de preconceitos e violências, sofreu assédio moral dos alunos, presenciou agressões físicas, uso de armas e de drogas e se sentiu ameaçada. Entretanto, diante de tudo que vivenciou neste período na escola, Marcia não desistiu de seu propósito. Ela deseja modificar a realidade escolar e, consequentemente, a comunidade na qual está inserida.