TEXTO 1
Em todo coração humano vive uma fome profunda de comunhão. Essa fome se manifesta de várias maneiras: no desejo de ser abraçado; na necessidade de ficar perto de alguém; na busca por intimidade, amizade e companheirismo; na esperança de ser ouvido e compreendido; no anseio pela união de corpo, mente e coração. A fome de comunhão nunca está longe de nós. Sempre que satisfeita, experimentamos alegria e paz. Sempre que frustrada, experimentamos dor e, muitas vezes, angústia interior. Desejamos pertencer, conectarmo-nos, sentirmo-nos em casa, estarmos seguros, e não podemos concretizar nenhum desses desejos sozinhos. Nosso ser inteiro anela por outra mente; nosso coração precisa de outro coração. Nossa fome profunda de comunhão é um dom precioso de Deus, uma verdadeira força motriz para nossa jornada espiritual. Essa fome de comunhão é a fonte da nossa fé, esperança e amor. É também a fonte da nossa descrença, desespero e medo. A maneira com que convivemos com a fome de comunhão é o fator decisivo em nossa vida (Nouwen, 2018).
Font: NOUWEN, H. Uma Espiritualidade do Viver. São Paulo: Editora Vida, 2018. p. 26-27.
TEXTO 2
A espiritualidade é bem mais do que isso. É o caminho de seguimento de Jesus Cristo. Um caminho que traz, sim, um novo sentido para a vida, mas que envolve também gratuidade, doação e serviço. Não dispensa a vida fraterna e comunitária com outros seguidores de Jesus Cristo, sempre a serviço da humanidade e do conjunto da Criação (Pena, 2023).
Fonte: PENA, L. M. B.; BEJARANO, Marcos M. Espiritualidade Cristã. Florianópolis: Arqué, 2023. p. 238
TEXTO 3
Todos se dedicavam de coração ao ensino dos apóstolos, à comunhão, ao partir do pão e à oração. Havia neles todos um profundo temor, e os apóstolos realizavam muitos sinais e maravilhas. Os que criam se reuniam num só lugar e compartilhavam tudo que possuíam. Vendiam propriedades e bens e repartiam o dinheiro com os necessitados, adoravam juntos no templo diariamente, reuniam-se nos lares para comer e partiam o pão com grande alegria e generosidade, sempre louvando a Deus e desfrutando a simpatia de todo o povo. E, a cada dia, o Senhor lhes acrescentava aqueles que iam sendo salvos (Atos 2.42-47).


