Transtorno de Modulação Sensorial – Compreensão e Desafios Terapêuticos

Transtorno de Modulação Sensorial – Compreensão e Desafios Terapêuticos

O Transtorno de Modulação Sensorial (TMS) é uma condição crônica que afeta a forma como o sistema nervoso processa e responde aos estímulos sensoriais do ambiente. Conforme destacado por Miller (2006, apud Caminha, 2013), indivíduos com TMS têm dificuldade em organizar as informações sensoriais de maneira compatível com a intensidade e a natureza do estímulo, o que impacta diretamente seu

comportamento e capacidade de adaptação. As manifestações clínicas são variadas e podem envolver diferentes sistemas sensoriais, como o tátil, visual, auditivo, vestibular, entre outros. O TMS se apresenta em três subtipos principais: hipersensibilidade, hipossensibilidade e busca sensorial. Cada um deles exige estratégias específicas de intervenção por parte do terapeuta ocupacional, que deve considerar as necessidades individuais e o impacto dessas disfunções no cotidiano da pessoa.

CAMINHA, R. C. P. Terapia Ocupacional na infância: abordagem baseada em evidências. São Paulo: Memnon, 2013.

Com base nos estudos realizados explique os três subtipos do Transtorno de Modulação Sensorial (Hipersensibilidade/Hipossensibilidade/Busca sensorial) e reflita: como o terapeuta ocupacional pode identificar cada um deles e atuar de forma eficaz para promover a autorregulação e a adaptação funcional do indivíduo?